Prefeita Neusa Joanini tenta barrar construção de
presídio em Nova Independência
está com 50% sucateada por conta da administração passada”, desabafou Neusa ao ler ofício encaminhado ao município. “Não critico o governado do estado, nem a Secretaria de Segurança Pública, mas presídio para nossa cidade não é bem vindo, mandem recursos, mandem benefícios para a melhoria da infraestrutura da cidade. Presídio, não”, concluiu. O presídio se vier a ser construído, será às margens da Rodovia Euclides de Oliveira Figueiredo.
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MANIFESTAÇÃO
A notícia da construção do presídio caiu como uma bomba na cidade. Um grupo prepara cartazes, que induziam a população a ser contra a instalação do presídio. Uma das coordenadoras do protesto explicou que nenhum morador da cidade é a favor da construção do presídio por medo da violência, mesmo a unidade sendo instalada às margens da Euclides da Cunha, uma área distante sete quilômetros do centro da cidade. “Nova Independência é uma cidade muito tranquila, muito calma. Não vemos muita violência por aqui. Pessoas que moram em outros municípios se mudam para cá por causa da tranquilidade. O projeto é importante para desafogar outros presídios, mas termina trazendo bandido pra cá”, reclamou Dalva Dantas, doméstica de 32 anos, uma das que se mostrou contra o presídio.
Uma comerciante que não quis se identificar reconhece que a construção pode gerar empregos na cidade, mas apenas temporariamente. “No começo, vai ter muita gente trabalhando no local. Mas, e depois? Quando tiver tudo construído, o número de empregos cai e sobram apenas os presos. Fora isso, ninguém sabe se vai ser regime semiaberto, ou fechado, ou provisório. Já pensou um deles andando livremente pelas ruas daqui? A população não quer esse presídio.” O novo complexo prisional ainda não tem a determinação de capacidade para quantos presos.
Uma comerciante que não quis se identificar reconhece que a construção pode gerar empregos na cidade, mas apenas temporariamente. “No começo, vai ter muita gente trabalhando no local. Mas, e depois? Quando tiver tudo construído, o número de empregos cai e sobram apenas os presos. Fora isso, ninguém sabe se vai ser regime semiaberto, ou fechado, ou provisório. Já pensou um deles andando livremente pelas ruas daqui? A população não quer esse presídio.” O novo complexo prisional ainda não tem a determinação de capacidade para quantos presos.
Neusa Joanini informou que o terreno já foi desapropriado pelo governo do Estado e está aguardando relatório de impacto ambiental para a licitação do projeto para que as obras sejam iniciadas.
Os manifestantes garantiram que vão entrar com uma ação no Ministério Público para impedir a construção do presídio. Eles ainda vão enviar um ofício ao governador Geraldo Alckmin, nos próximos dias, detalhando a insatisfação dos moradores de Nova Independência em relação à instalação da unidade prisional.
Alguns moradores querem coletar assinaturas para impedir a construção. “Nós estamos receosos. Tenho certeza que esse presídio vai comprometer a segurança do povo. Onde tem presídio, aumenta a marginalidade. Outra coisa que nos preocupa é a superlotação. Se um deles foge, a rota de fuga é Nova Independência, que vai dar direto na comunidade”, protestou um professor da rede estadual de ensino.
Para finalizar Neusa já informou que pretende rever a situação e pedir ajuda a deputados e senadores do seu partido – PSDB – para evitar a construção da unidade prisional na cidade.
Por Assessoria de Comunicação Nova Independência
data de acesso30/01/2013.